quarta-feira, 7 de maio de 2008

Evolução do MAC

Macintosh, ou simplesmente Mac, é o nome dos computadores pessoais fabricados e comercializados pela Apple desde janeiro de 1984. Foi o primeiro computador a trabalhar com interface gráfica, um marco importantíssimo pra época. Hoje ele é bastante utilizado em agências de propaganda e editoras, pois é uma ótima ferramenta de trabalho para edição de imagem, som e video. Segue imagens da evolução de design do Mac, e segue o link da imagem original: http://krizdabz.id.lv/wp-content/photos/appleevolution.jpg

sexta-feira, 2 de maio de 2008

Dura realidade Maringaense

Tirado de:

http://www.hojemaringa.com.br/noticia-salarios_nao_acompanham_exigencias_de_qualificacao_feitas_pelas_empresas-724

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Salários não acompanham exigências de qualificação feitas pelas empresas

  • Salários não acompanham exigências de qualificação feitas pelas empresas
  • Jorge MarianoJorge Mariano
Salários pago aos trabalhadores deveriam ser compatíveis com as exigências de qualificação e experiência feitas, mas na prática isso não acontece.

A professora Maria Antônia Ramos dos Santos, 51 anos, estava ontem, pouco antes das 17h, na Agência do Trabalhador de Maringá.

Com a formação superior em Letras e com pós-graduação em três áreas, ela buscava um emprego como vendedora ou em telemarketing.

Ao encerrar o expediente da agência, ela conseguiu apenas preencher o cadastro.

Vai passar este “Dia do Trabalhador” desempregada.

Maria Antônia está entre uma das quase 300 pessoas que foram nesta véspera de feriado à procura de um emprego. A maioria, no entanto, não é contratada por não ter qualificação profissional.

No caso da professora, na área em que ela é qualificada, sobram profissionais e faltam vagas.

A consultora da agência de empregos Exclusiva, Lia Raquel Barreto Cavalini, conta que se depara diariamente com muitos currículos. “A falta de qualificação é uma realidade. No entanto, as empresas querem pessoas qualificadas, mas, por outro lado, remuneram muito mal.” Este é o caso da professora Maria Antônio. Aos 51 anos, mesmo com todo o investimento em cursos e a experiência adquirida, deverá ser contratada como vendedora – a área em que mais são ofertadas vagas –, mas terá uma remuneração incompatível com a sua formação.

“Maringá tem, em geral, um quadro de salários muito baixo”, acrescenta a consultora.

Para Lia Raquel, as empresas querem pessoas com um grau elevado de escolaridade, inclusive com pós-graduação, cursos de informática e boa comunicação, mas não pagam mais que R$ 600.

Ela diz que até mesmo muitas pessoas que não possuem qualificação rejeitam os salários ofertados que, em média, não passam de R$ 415. Muita gente acaba aceitando o emprego, segundo a consultora, por falta de opção.

A professora, que estava na Agência do Trabalhador acompanhada da filha Talita, de 19 anos, outra candidata a emprego, diz que o custo de vida na cidade é muito alto, não compatível com a remuneração.

Na Dinâmica Recursos Humanos, uma recrutadora, que preferiu ocultar o nome, insiste que a falta de qualificação é um obstáculo para se encontrar um emprego. “De cada 1 mil currículos que recebemos, 10 são considerados bons.” Estes, são os candidatos que possuem curso superior, estabilidade – permanecem em média cinco anos em uma empresa – e possuem conhecimento avançado em informática.

IDADE A idade é outro obstáculo, sobretudo para o preenchimento das vagas com carteira assinada. Acima dos 40 anos as empresas contratam mais para a função de vendedor.

Segundo Valmir Fernandes, encarregado administrativo da agência Employer, uma idade interessante para emprego é até os 35 anos.

“As empresas pedem auxiliares administrativos com idade entre 18 e 25 anos; assistentes, entre 25 e 35; e gerentes entre 30 e 35.” De acordo com as agências, existem empregos de sobra, mas, em geral, as empresas querem pessoas mais novas, mas com larga experiência. Querem profissionais qualificados, mas pagam pouco.

Mais animado que muitas pessoas que passaram ontem pela agência, estava Marcos da Silva Neto, 22 anos. Com apenas o primeiro grau completo, mas com curso técnico em hardware, ele diz que já tem várias entrevistas agendadas. “É só analisar a melhor proposta.”